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Oxidação do ferro
Investigar os fatores que favorecem ou dificultam a formação de ferrugem.
Outras sugestões:
Basta uma rápida olhada ao nosso redor para percebermos quantos metais temos presentes em nosso dia-a-dia. Panelas, parafusos, circuitos elétricos, motores e aviões; são quase incontáveis os exemplos de objetos que apresentam metais em sua constituição.
Não tão grande é a diversidade de metais utilizados pelo ser humano para produção desses objetos, não passando de algumas dezenas. Isto acontece porque, muitas vezes, na fabricação dos mais diversos objetos, não se utiliza um único metal. Geralmente são empregadas ligas metálicas, ou seja, misturas homogêneas formadas por um metal e outra substância, que pode ser ou não metálica. Aço, ouro dezoito quilates e latão são alguns exemplos de ligas muito utilizadas atualmente.
Alguns metais e ligas são conhecidos há alguns milhares de anos, como ferro, bronze, ouro e cobre, ao passo que outros só foram descobertos graças ao desenvolvimento científico-tecnológico ocorridos nos séculos XIX e XX, como é o caso, por exemplo, do alumínio e dos metais alcalinos sódio e potássio.
A existência de um metal na natureza está relacionada à sua facilidade de sofrer reações químicas quando expostos ao ambiente. Ferro, por exemplo, é um metal que dificilmente encontramos na forma nativa. Pense por um instante: O que aconteceria se uma “pepita de ferro” estivesse no fundo de um rio ou enterrada no solo de uma floresta? Possivelmente sofreria corrosão completa em poucas semanas. O mesmo acontece com muitos dos objetos metálicos que vemos em nosso dia-a-dia: sofrem corrosão.
Por outro lado, sabemos que os grandes navios são feitos principalmente de ferro e ficam o tempo todo em contato com a água do mar e, mesmo assim, às vezes eles resistem à corrosão por décadas. Algo parecido ocorre com portões de ferro e tanques de combustível de postos de gasolina. Então, como podemos evitar a corrosão metálica?
As respostas a estas questões – ou, pelo menos, algumas pistas – estão nos fenômenos que observamos em nosso cotidiano, mas que muitas vezes não paramos para refletir.
(GEPEQ, Atividades Experimentais de Química no Ensino Médio: reflexões e propostas. São Paulo: SEE/CENP, 2009).
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